quarta-feira, 1 de outubro de 2008















domingo, 28 de setembro de 2008

A equipe do Centro Cultural Pompéia
e o bar Tiro Liro, agradece a sua presença
no Deu Jazz na Pompéia.

O evento superou toda expectativa de publico
e qualidade musical.

Muito obrigado a todos os músicos e ao
publico que compareceu com muito calor humano

Faça seu comentário sobre o evento aqui.


A Banda “Dadá Cyrino & The Youngsters’Blues” teve início em 2005, através da vocalista e idealizadora do projeto, Dadá Cyrino.

Após uma longa e produtiva busca por instrumentistas mulheres, Dadá, que já conhecia Alcione, veio a conhecer Gabriela, Tatiana e Kika e Síntia . E assim formou-se a
“Dadá Cyrino & The Youngasters’Blues”!!!
A banda é composta por 6 musicistas influenciadas por diversos gêneros musicais, tais como Blues, Rock, Soul, Jazz, Música Brasileira, Música Erudita, dentre outros.
Devido a diversidade de influências, elas possuem um modo singular de interpretar música. A mistura de vários estilos traz uma riqueza muito grande ao som da banda e uma identidade marcante mesmo quando interpretam clássicos do blues como “Sweet Home Chicago”.

Além de músicas próprias, o repertório do grupo é composto por músicas covers de artistas como B.B. King, Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton, Gary Moore, Stevie Wonder, Sam & Dave, James Brown, Joe Cockdentre outros.

www.myspace.com/dadayoungsters
www.dadayoungsters.blogspot.com
YOUTUBE







Músico desde os 17 anos, Martini já há muitos anos vem percorrendo a estrada do Blues, divulgando este Gênero na região de São Paulo, interior e outros estados. Seu trabalho nos últimos anos na região do interior atingiu grande reconhecimento, culminando na gravação de seu DVD ao vivo, patrocinado pela ADUFSCAR, orgão cultural da Faculdade Federal de São Carlos. Mestre do swing originário de New Orleans, Martini desenvolveu uma técnica e um estilo próprio de tocar e cantar Blues, tornando-se um refinado representante deste ritmo. Sua musicalidade foi influenciada por Robert Johnson, Big Bill Broonzy, Count Basie e Joe Turner.

A apresentação de Martini e banda mostra para quem ainda não viu, o swing, a qualidade musical e a força do Blues, que carrega em si enorme importância histórica, como raiz de praticamente todos os gêneros musicais americanos. O show traz canções dos maiores nomes do Blues como Robert Johnson, Muddy Waters, B.B.King, Big Bill Broonzy, Buddy Gay, entre outros, e também clássicos do Rock, (o filho mais famoso do Blues). O repertório passeia por Dire Straits, Creedence , Stones, Deep Purple, The Animals, Hendrix, Johnny Winter indo até Eric Clapton e Stevie Ray Vaughan. O grande diferencial deste trabalho consiste na forma de releitura que Martini faz de todo este universo musical, mostrando toda a essência de seu estilo único de tocar e cantar. Suas composições falam do cotidiano das pessoas simples, das tristezas, amores e desilusões. Seu show é contagiante, um momento especial para quem quer curtir a energia do Blues / Clássicos do Rock, seja para emocionar ou para dançar. Toda essa magia pode ser conferida em suas apresentações e nos seus CDS e DVD.

Contato: (11) 3507-5776
(11) 9374-0039





Nascido nas regiões algodoeiras do Delta do rio Mississipi, o Blues era executado por instrumentos acústicos como violão, gaita, contrabaixo, violino, bem como, outros criados em decorrência da escassez de recursos, com colheres, tábuas de lavar roupas (washboards) e outros utensílios. De forma inevitável, o blues se desenvolveu migrando para as cidades, se eletrificou, e deixou de ser exclusividade dos negros. Hoje o blues se divide em diversas vertentes, como: “Delta”, “Chicago”, “West Coast”, “Texas”, etc... cada região encontrou seu caminho, e o blues, passou a ser uma música democrática e contestadora, ora gritando rebeldemente, ora questionando e lamentando as mazelas da alma humana.

Em busca de suas raízes, veteranos do blues paulistano se reúnem em um novo projeto: o Crossin’ Delta. Hoje líderes de seus próprios grupos, ex-integrantes da já extinta Urublues de São Paulo se juntam novamente em busca de uma sonoridade mais limpa e fiel à que os atraiu para o gênero. Executando autores clássicos do “Delta Blues” e cruzando para leituras acústicas de outras vertentes, o Crossin’ Delta se propõe a trazer aos nossos ouvidos uma sonoridade mais crua do velho e bom blues.

O Crossin’ Delta é formado por Paulo Calarezzo, guitarra e voz; Célia Carvalho, contrabaixo; Alcione Volkov, bateria e percussão.





Criada no Largo da Lapa no dia 7 de setembro de 1881, a Corporação Musical Operária da Lapa luta para manter viva a sua história e o seu nome no bairro. Fundada pelo maestro Chiafarelli, com o nome de Lira da Lapa, o amor pela música foi sempre a marca deste grupo de artistas. Segundo Alfredo Moro, que iniciou sua trajetória em 1959, a banda mudou de nome várias vezes. “Chegou a ser chamada de Banda 7 de Setembro, mas os componentes se tornaram republicanos, tendo sido inclusive perseguidos na época da monarquia. Depois, passou a ser Banda 15 de Novembro. Quando se transferiram para a Rua Catão, deram o nome de Banda dos Ferroviários, já que os músicos trabalhavam nas estações de trem”, conta o metalúrgico aposentado, de 71 anos, saxofonista do grupo.Atualmente, a Corporação Musical possui 25 membros, que ensaiam todos os finais de tarde de sexta-feira na Rua Joaquim Machado, local onde fica a sua sede própria, doada por Nicola Festa. A banda, composta por instrumento de sopro e percussão, toca principalmente marchas, valsa, bolero, sertanejo, rumba, forró e samba, entre outros ritmos antigos e modernos. Conduzido pelo maestro José Laudelino Pinhal, o grupo faz apresentações na Igreja Ortodoxa Grega, no Bom Retiro, e na Igreja Católica da Moóca. A banda também já fez shows em quermesses e em eventos cívicos, como no último dia 15 de novembro no Centro Desportivo Municipal Mauro Bezerra Pinheiro (CDM Lapa de Baixo), em comemoração à Proclamação da República. “Estranhamente, tocamos em pouquíssimos lugares no bairro. Parece que o povo daqui não se preocupa com a nossa história, que faz parte da Lapa”, lamenta Moro. Segundo ele, durante a década de 60, a Corporação Musical já teve três bandas para dar conta de tantos espetáculos. Atualmente a diretoria da banda é composta pelo presidente Ademir Zago, vice-presidente João da Silva, 1º secretário Luiz Antonio Alves, secretário-geral Paulo Roberto de Souza Padilha, arquivista João Tamburu, tesoureiro Nestor Adelino Pinheiro e relações públicas Mário Vicari.




A fusão jazz-soul-funk-blues do Charlie M. Trio no Cd "Open Up" - Performance impecável e poucas vezes vista no Brasil.
Formado pelo guitarrista Charlie M. em 2001, o Trio representa uma das tendências mais importantes do nosso jazz contemporâneo.

As performances que apresentam o repertório de Open Up, segundo CD do Trio, são marcadas pelo entrosamento entre Charlie e os músicos que completam o time, Jefferson Ribeiro (Baixo) e Marcos Ferr (Bateria), numa combinação perfeita de técnica e swing.
Embora pouco divulgada, nossa música instrumental representa uma das maiores contribuições do Brasil para a cultura universal. Assim como Nelson Rodrigues utilizou a expressão “Pátria de Chuteiras” para descrever nossa seleção de futebol é preciso celebrar também os feitos de nossa “Pátria Musical”, cujo time é composto por instrumentistas que jogam bonito em suas posições no campo da música. A produção de música instrumental contemporânea no Brasil vai bem, obrigado. Prova disso é a trajetória do Trio liderado pelo guitarrista Charlie M.

Compositor e instrumentista, Charlie foi levado por sua paixão pelos grandes mestres do jazz a desenvolver um trabalho próprio no qual pudesse mostrar suas composições. Em 2001 formou seu Charlie M. Trio com os músicos Marcos Ferr (Bateria) e Vinicius Almeida (Baixo). No mesmo ano, o Trio lançou o cultuado CD de estréia, intitulado Jazz Now ! e iniciou uma série de apresentações com repertório composto pelas nove faixas do álbum mais standards do jazz. Com a saída de Vinícius, Jefferson Ribeiro assume o baixo e o Trio passa a ter a formação atual.


Open Up, o mais recente trabalho do Charlie M. Trio registra este momento. Embora o álbum não represente um rompimento do Trio com o jazz característico do disco de estréia, o swing e o groove que marcaram as gravações clássicas da fase jazz-soul e jazz-funk do selo Blue Note em alguns dos momentos mais inspirados dos artistas que fizeram a história da gravadora, parecem dar o tom deste trabalho. É o que se pode conferir já na faixa de abertura, e que também dá nome ao disco, "Open Up", o mesmo podendo ser dito de "Bird´s Song" - uma homenagem ao grande saxofonista Charlie Parker. Já "Ro Romance" é lírica, com acordes e melodia que são um convite ao romance. No entanto, a fusão jazz-soul-funk-blues permeia todo o trabalho, mesclando momentos mais swingados à temas mais climáticos como a viajante e "psicodélica" "Journey", ou no mood de "Springtime" e "Till The Sun Goes Down". Também merecem atenção as faixas "King´s Dance" - dedicada ao grande bluesman B. B. King com um solo eletrizante de Charlie M. , "Stroll" - com destaque para o groove funk do baixista Jefferson Ribeiro e o solo virtuose do baterista Marcos Ferr. "Keep Pace" - a última faixa do CD tem o peso hard rock dos anos 70.
Open up registra um Trio em completa sintonia num momento de explosão criativa. Fazendo justiça aos grandes nomes do jazz, o Charlie M. Trio produz música para o corpo e também para a alma, e se inscreve definitivamente na seleção dos grandes de nossa música instrumental, num dos trabalhos mais inspirados da atualidade. Se alguém ainda tiver dúvida, ouça o disco e veja uma das apresentações do Trio, cujo repertório inclui, não só as composições dos dois primeiros discos, mas também composições inéditas que farão parte do próximo CD. Com certeza o Charlie M. Trio é hoje um dos mais vibrantes e versáteis Trios de música instrumental de nosso jazz contemporâneo e conferi-los ao vivo é desde já uma obrigação!

Acesse: www.charliemtrio.com




FESTEJO DE 98 ANOS DA POMPÉIA COMEÇA COM MÚSICA

A programação do aniversário de 98 anos da Vila Pompéia começa no próximo sábado, 27, com o “Deu Jazz na Pompéia”, organizado pelo Centro Cultural Pompéia, a partir das 13h, em frente o Bar Tiro Liro, entre as Ruas Cajaíba e Cotoxó.Segundo o presidente do CCP, Cleber Falcão Carneiro Pessoa, o Deu Jazz estava previsto para ser realizado no sábado 13, mas foi transferido para o dia 27. “A data foi alterada por causa da proximidade do aniversário da Pompéia, em 7 de outubro, e também devido ao apoio da Subprefeitura”.Bandas como a Tunica, com som mecânico, bossa in jazz, blues e instrumental (13h); a Banda Operária da Lapa (13h20); Charlie M. Trioz (14h), Dry Martini (15h); Delta Blues Band (16h) e Dadá Cirino (17h) estão na programação. O encerramento fica a cargo da New Orleans Jazz Band às 18h. “A idéia é reviver os tempos do saudoso Bar Porquoi Pás, que durante seu funcionamento, de 1987 a 1993, foi um ponto de encontro dos amantes da arte e da cultura”, revela Falcão.

Inscrições

O Campeonato de Xadrez organizado pelo Centro Cultural em parceria com a Consciência do Xadrez e a Escola Estadual Zuleika de Barros, que será dia 19 de outubro, entrou para o calendário de aniversário. “A intenção é transformar o campeonato em um evento fixo, anual, dentro das festividades de aniversário do bairro”, diz Falcão.Os interessados em participar do torneio podem se inscrever até o dia do evento pelo e-mail (contato@ conscienciadoxadrez.com) ou pelos telefones 3673-1029 (Edy Sakita) e 3875-2996 no CCP.

Fotos: Tiago Gonçalves
Texto: MARIA ISABEL COELHO

Fonte site do Jornal da Gente de Sesta-Feira dia 26 de Setembro de 2008